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Entenda os Malefícios dos Alimentos Processados e Ultra Processados

  • Foto do escritor: Nutriversidade
    Nutriversidade
  • 22 de out. de 2018
  • 4 min de leitura

Atualizado: 6 de nov. de 2018



A gênese do processamento de alimentos se deu a partir da necessidade do homem de conservar os mesmos pelo maior tempo possível, de modo a garantir sua sobrevivência em períodos de escassez.

Os primeiros elementos usados para conservar os alimentos foram o calor do sol, o fogo e o gelo. Estudos revelam que o homem de Pequim, que viveu entre 250.000 e 500.000 anos atrás, já utilizava o fogo para cozinhar carnes e vegetais.

Com o passar do tempo, novos modos de conservar os alimentos foram sendo desenvolvidos: a liofilização (desidratação de alimentos em baixas temperaturas), a pasteurização, a adição de conservantes naturais (sal, açúcar, azeite, entre outros).

Nos tempos atuais, temos uma ampla gama de técnicas e métodos utilizados pela indústria alimentícia, não só para a simples conservação dos alimentos, mas para conferir praticidade e prazer a quem os consome. Porém, a adição de tantos componentes faz com que a principal função dos alimentos seja eliminada: o suprimento das necessidades nutricionais básicas do ser humano.

Os alimentos processados são produtos que todos usamos em nossas cozinhas com frequência para consumo direto ou preparo de receitas. Exemplos destes são os alimentos em conserva, frutas cristalizadas, carnes secas, queijos, sal, pães, dentre outros.

Já os alimentos ultra processados são os que já estão prontos para consumo, se utilizam de diversas etapas de processamento e variados ingredientes, sendo alguns desses de uso exclusivamente industrial. Esses são consumidos, em geral, em momentos de pressa, diversão ou nas ruas. Exemplos comuns são sucos em pó, salgadinhos em pacote, refrigerantes, enlatados, congelados, temperos prontos, sorvetes, biscoitos recheados, margarinas, embutidos, etc.

Esses alimentos são formulados industrialmente utilizando-se, dentre outros, de óleos, gorduras, açúcares, amidos e proteínas; sendo modificados em laboratório tanto no formato quanto no gosto. A moldagem e o sabor forte, dificilmente encontrados em alimentos in natura, transformam o produto e os deixam mais atraentes. Com base em petróleo e carvão, fazem corantes, aromatizantes e demais aditivos visando deixar o alimento com textura e sabor marcantes.

Tanto os processados quanto os ultraprocessados são alimentos que utilizamos em nossa rotina diária com pouca cautela e entendimento sobre, porém, devemos ter precaução e entender o que são e o que causam em nosso corpo.

O consumo excessivo desses alimentos vem trazendo dados alarmantes. Segundo pesquisa feita pelo jornal Folha de São Paulo, 16,5% da população adulta das capitais consomem refrigerantes cinco ou mais dias da semana e 13,9% substitui o almoço ou janta por lanche sete ou mais vezes por semana.

Devemos lembrar que os alimentos processados trazem malefícios significativos: o consumo excessivo está associado a doenças crônicas como problemas cardíacos e obesidade. Um dos principais responsáveis por este quadro, além da adição de sal, açúcar e gordura, é também a desidratação desses alimentos, procedimento que lhes confere alta densidade calórica, fazendo com que as pessoas consumam inúmeras calorias sem ao menos perceberem ou sequer ficarem saciadas.

Além das doenças cardíacas e obesidade, os alimentos processados, e principalmente os ultraprocessados, podem trazer inúmeros malefícios a saúde, tais como: diminuição dos mecanismos de saciedade; indisposição e cansaço; sobrecarga do fígado e rins; desenvolvimento de alergias e intolerâncias alimentares; distúrbios estomacais e intestinais; desenvolvimento de diabetes, hipertensão e favorecimento de cânceres; desnutrição e anemia por baixa ingestão e absorção de nutrientes como vitaminas e minerais, dentre outros.

Portanto, a melhor forma de evitar tais doenças e distúrbios é com a alimentação baseada em alimentos in natura, ou seja, obtidos diretamente de plantas ou animais e sem que tenham sofrido qualquer alteração após terem deixado a natureza; ou minimamente processados, que são os que sofreram baixa modificação e influência de outros ingredientes em sua composição, pois estes alimentos nos nutrem de forma mais completa nos garantindo mais saúde, vitalidade e disposição.

Autoras: Marina Soares da Silva e Tânia Soares da Silva

Irmãs, Técnicas em Edificações e amantes de novas experiências alimentares conscientes.

Fontes:

ECYCLE. Alimentos in natura, processados e ultraprocessados: conheça-os e entenda as diferenças. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/3907-o-que-sao-alimentos-processados-qual-a-difenreca-entre-in-natura-minimamente-processado-processado-ultraprocessado-impactos-na-saude-ambiental-social-cultu ral-alimentacao-saudavel-industria-de-alimentos-reeducao-alimentar-alimentos-industrializados.html>. Acesso em 12 de out. 2018.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 12 de out. 2018.




Tânia Soares da Silva



















Marina Soares da Silva















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