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Entenda Como a Obesidade Está Presente na Sociedade


A cada cinco brasileiros, um está obeso. Mais da metade da população está acima do peso. O país que até pouco tempo lutava para combater a fome e a desnutrição, agora precisa conter a obesidade. Por que a balança virou?

A obesidade é desenvolvida e mantida a partir de diferentes fatores de riscos mórbidos. Entre estes incluem-se a hipertensão, o diabetes, as alterações neuroendócrinas, o câncer, os problemas cardiovasculares, as alterações posturais, bioquímicas e comportamentais. Sendo assim a obesidade deve ser tratada como uma doença, por se dar a um problema epidemiológico multifatorial.

A Organização Mundial da Saúde está abrindo muitas pesquisas para avaliar o grau de influência dos fatores ambientais e genéticos na obesidade. Nestes casos fatores genéticos são uma quantidade determinada de gene específicos que se alteram, acarretando problemas na obesidade; e os fatores ambientais devem-se a atributos como a classe social, ao estilo de vida, aos hábitos alimentares dentre outros. Porém, a obesidade não está relacionada somente a fatores genéticos e ou ambientais, mas também a uma alimentação desequilibrada e a falta de atividades físicas. Pessoas obesas tem maior probabilidade de ter filhos obesos.

Sabe-se que a obesidade gera diversas complicações nos sistemas orgânicos, dislipidemias, diabetes, hipertensão, apneia do sono, infertilidade, doença renal, alguns tipos de câncer, aumento dos riscos de morbimortalidade para doença arterial coronariana, entre outros. Além disso, pode estar associada a complicações da gestação, irregularidades menstruais, hirsutismo, incontinência de estresse e transtornos psicológicos.

Podemos entender melhor tais desordens ao considerar a gênese dessa doença crônica, que pode estar ligada a vários aspectos, sendo estes genéticos, fisiológicos, metabólicos e/ou ambientais, o que a classifica como multifatorial. No entanto, considerando o acréscimo acelerado das taxas de obesidade nos últimos anos, torna-se perceptível que as alterações genéticas, em função do curto tempo, não teriam influências tão significativas no aumento desta epidemia. Neste caso, temos os fatores relacionados ao estilo de vida e aos hábitos alimentares como os que melhor poderiam explicar tal fato.

Com as facilitações da vida moderna, acabamos por reduzir nossa eficiência energética, ou seja, há maior consumo e menor depleção de energia. Isso ocorre principalmente em função da transição nutricional, onde tem-se uma dieta rica em gorduras, açúcares e alimentos refinados, e reduzida em carboidratos complexos e fibras. Tal fato, combinado a mudanças demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas, refletem diretamente na diminuição progressiva da desnutrição e no aumento da obesidade, uma vez que contribuem para o acúmulo de gordura corporal.

A obesidade na infância é uma outra face da moeda. Não se trata de um problema estético, o que incomoda e a forma que os colegas da escola vão tratá-lo. Em crianças além da obesidade, vão acarretar também, problemas cardíacos, diabetes vem a ter consequências principalmente na má formação do esqueleto. A taxa de obesidade infantil aumenta cada dia mais, tornando-se uma epidemia, antes esta era mais comum em adultos, porém nos dias de hoje atinge até as crianças.

As crianças e os adolescentes que sofrem com a obesidade, serão oito em cada dez crianças/adolescentes continuam obesos na fase adulta. Em geral as crianças ganham peso com muita facilidade, quando estas têm hábitos alimentares errados, ou pelo estilo de vida, ou pela genética, sedentarismo, distúrbios psicológicos e também quando a problemas na convivência entre os membros da família.



O fator de as crianças ficarem obesas não é por que elas ingerem uma grande quantidade de comida. Na verdade, estas crianças consomem alimentos com alto valor calórico e estes alimentos não precisam ser ingeridos em grandes porções para causar o aumento de peso. Crianças e adolescentes com excesso de peso têm grandes chances de se tornar um adulto obeso. E as meninas possuem uma maior porcentagem de gordura do que os meninos, até quando crianças essa diferença acontece.

As atitudes alimentares dos pais levam as crianças a terem preferência por certos alimentos, suponhamos que os pais consomem uma grande quantidade de alimentos gordurosos, estes pais estarão ensinando, mesmo que sem querer, seus filhos a consumirem normalmente estes alimentos em excesso. E não há uma melhor forma de ensinar do que pelo exemplo, então até os pais precisaram mudar seus hábitos alimentares. As preferências por determinados alimentos na fase adulta, deve-se aos alimentos que nossos pais tinham os hábitos de fazer em casa quando crianças.

A obesidade é o maior problema de saúde da atualidade. Constitui um estado de má nutrição e distúrbios no balanceamento dos nutrientes além da falta de atividades físicas e fatores genéticos. A principal causa da obesidade é o hábito de vida que foi ensinado a pessoa desde a infância. As refeições estão se tornando cada vez mais ricas em gorduras, doces, produtos industrializados e fast-foods, causando mais estresses nas pessoas, por causa da má alimentação começam a alterar certos hormônios, causando alguns distúrbios.


 

Anderson Bento

Educador físico, personal trainer e corintiano. Formado em Educação Física pela UFSC e interessado em saúde corporal.









 

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